Demonstrativos Financeiros: O que são e qual sua importância na avaliação de empresas

Demonstrativos Financeiros
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Demonstrativos Financeiros
Números, tabelas, gráficos. Podem parecer assustadores, mas os demonstrativos financeiros são instrumentos essenciais para avaliação de empresas e investimento em ações.

Embora as palavras demonstrativos financeiros e contabilidade causem calafrios para muitas pessoas, definitivamente essa é a linguagem dos negócios, uma linguagem que os investidores precisam saber antes de investir em ações.

Não é nada confortável estudar finanças e contabilidade quando você nunca teve contato com essas áreas do conhecimento.

No início me causou bastante incômodo todas aqueles termos. 

Queria desistir.

Achava que análise fundamentalista não era para mim.

Não é fácil à primeira vista sair por aí analisando e interpretando demonstrativos financeiros.

Entender desse assunto vai exigir que você se esforce para saber a linguagem da contabilidade, mesmo não sendo contador.

Aliás, é bom estudar contabilidade mesmo, porque até para realizar a sua declaração de imposto de renda todo ano (obrigação para qualquer investidor independente).

Basicamente os demonstrativos financeiros são janelas para o desempenho e saúde financeira e operacional de uma empresa.

A beleza é que você não precisa ser um contador, administrador de empresas, um profissional de mercado ou um analista com certificação para compreender os conceitos básicos das três demonstrações financeiras mais fundamentais: Balanço PatrimonialDemonstrativo de Resultados do Exercício Demonstrativo do Fluxo de Caixa.

Todos essas três declarações são encontradas no informativos trimestrais, demonstrações financeiras padronizadas, relatórios de administração e outros arquivamentos.

Vou explicar uma visão muito básica de cada demonstração financeira neste artigo e a importância na avaliação de empresas para os investidores em ações.

Neste artigo você vai aprender:

  • Qual a diferença entre ativos e passivos (e como se calcula o patrimônio líquido)
  • Como se chega ao lucro operacional e líquido de uma empresa
  • Porque o fluxo de caixa mostra como o dinheiro circulou no caixa da empresa

A Contabilidade é a linguagem dos Negócios.” 

Warren Buffett

Introdução aos Demonstrativos Financeiros

O objetivo dos demonstrativos financeiros de uma empresa é fornecer informações sobre o seu desempenho financeiro e saúde fiscal.

Esses demonstrativos são utilizados por diversos agentes que tem interesse nas empresas, tais como:

  • Administradores e contadores da empresa
  • Bancos
  • Governo
  • Fornecedores
  • Auditores independentes
  • Concorrentes de mercado
  • Investidores [onde nós entramos]

Como investidores, usamos relatórios financeiros para avaliar desempenho passado, atual e as perspectivas financeiras futuras.

As declarações financeiras nos permitem comparar empresas e formam a base da valorização do preço das ações no mercado, afinal, mais investidores vão querer participar do crescimento e dos resultados da empresa.

Diversas demonstrações financeiras são reportadas pelas empresas. As três mais importantes, e as três mais utilizadas pelos investidores, são:

  1. Balanço Patrimonial
  2. Demonstrativo de Resultados do Exercício
  3. Demonstrativo dos Fluxos de Caixa

Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial, também conhecido como a declaração de situação financeira, basicamente informa quanto a empresa possui (seus ativos), e quanto ele deve (seu passivo). A diferença entre o que possui e o que deve é seu patrimônio, também comumente chamados de “ativos líquidos” ou “patrimônio líquido”.

O balanço proporciona aos investidores um instantâneo da saúde de uma empresa. Instantâneo quer dizer até exatamente a data de fechamento do período em que o balanço é publicado (trimestral ou anual).

É como se fosse uma foto, uma “Big Picture” de tudo que a empresa tem (ativos), o que deve (passivos) e o que pertence aos acionistas (patrimônio liquido).

Geralmente, se uma empresa tem muitos ativos em relação ao passivo, está em boa forma. Por outro lado, assim como você seria cauteloso ao emprestar dinheiro a um amigo que está sobrecarregado com grandes dívidas, uma empresa com uma grande quantidade de passivos em relação aos ativos deve ser examinada com mais cuidado.

A equação básica do balanço patrimonial é:

Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido

Cada um dos três principais elementos do balanço patrimonial é descrito abaixo.

Ativos

Existem dois principais tipos de ativos: ativos circulantes e ativos não-circulantes. Dentro destas duas categorias existem inúmeras subcategorias.

Os ativos circulantes são recursos a serem utilizados a vista ou convertidos em dinheiro dentro de um ciclo de negócios – geralmente um ano.

Por exemplo, digamos que a empresa seja um supermercado. As frutas, vegetais e todos os itens do estoque (que estão nas prateleira)  da são ativos circulantes, já que o supermercado ganha dinheiro dessa forma. Seu horizonte para transformação do estoque em dinheiro é de até um ano – por isso ativo circulante. Outro exemplo de ativo circulante seriam os investimentos a curto prazo, dinheiro em caix, e contas a receber de clientes.

Os ativos não circulantes são definidos como qualquer coisa não classificada como um ativo circulante. Por exemplo: máquinas, prédios, terrenos, usinas, fábricas e outros estariam classificadas como ativos não circulantes, porque é improvável que eles sejam convertidos em dinheiro dentro de um ano.

Passivos

Similar aos ativos, existem duas principais categorias de responsabilidades: o passivo circulante e passivo não-circulante.

Passivo circulante são obrigações que a empresa deve pagar no prazo de um ano. Por exemplo, o supermercado pode ter comprado R$ 1.000 de ovos de uma fazenda local, mas vai pagar por eles até o próximo mês. Essa dívida com o fornecedor seria classificada como passivo circulante.

Passivo não-circulante são a outra face de ativos não circulantes. São responsabilidades que representam dinheiro que a empresa deve a um ano ou mais no futuro. Por exemplo, o dono da mercearia pode pegar emprestado R$ 1 milhão de um banco para uma nova unidade, que ele deve pagar de volta em cinco anos. Esse dívida com o banco seria classificada dentro do passivo não circulante.

Patrimônio Líquido

Representa a parte da empresa que é de propriedade de acionistas; assim, é comumente referido como capital próprio. O Patrimônio Líquido é igual ao total de Ativos menos total de Passivos:

Patrimônio Líquido = Ativos – Passivos

Embora existam várias categorias dentro do Patrimônio Líquido, as duas maiores são capital social ou integralizado (que foi adquirido com os recursos dos acionistas) e lucros acumulados.

Capital Social é a quantidade de dinheiro pago pelos acionistas pelas ações da empresa no momento em que as ações foram oferecidas ao público pela primeira vez (o chamado IPOInitial Public Offering). Ele representa quanto de dinheiro a empresa recebeu ao vender suas ações ao mercado.

Lucros Acumulados representam os lucros totais que a empresa ganhou desde que começou, menos o que foi pago aos acionistas a título de dividendos.

Como este é um número cumulativo, se uma empresa perdeu dinheiro ao longo do tempo, os lucros retidos podem ser negativos e seria renomeado “prejuízos acumulados”.

Demonstrativo de Resultados do Exercício

O Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) informa quanto dinheiro uma empresa trouxe durante suas operações (suas receitas), o quanto ele gastou (suas despesas), e a diferença entre os dois (o lucro).

O Demonstrativo de Resultados do Exercício mostra receitas e despesas de uma empresa ao longo de um período de tempo específico, tais como três meses ou um ano. Esta declaração contém as informações que você vai ver mais frequentemente mencionadas na imprensa ou nos relatórios financeiros – figuras como a receita total, o lucro líquido, ou lucro por ação.

A declaração de resultados tem com objetivo responder às pergunta “Quão bem estão sendo realizados os negócios da empresa?” . Ou em termos mais simples, “essa empresa dá dinheiro?”.

Uma empresa deve ser capaz de trazer mais dinheiro do que gasta ou não vai estar no negócio por muito tempo. As empresas com baixas despesas relativas a receitas – e, portanto, lucros elevados relativos às receitas – são particularmente desejáveis para investimento porque um pedaço maior de cada real que a empresa faz, diretamente benefícios para seus acionistas.

A equação básica subjacente ao DRE é:

Lucros = Receitas – Despesas

Cada um dos três elementos principais dos demonstrativos de resultados é descrito abaixo.

Receitas

A seção de receitas é normalmente a parte mais simples da demonstração dos resultados.

Muitas vezes, há apenas um único número que representa todo o dinheiro que uma empresa trouxe durante um período de tempo específico, embora as grandes empresas, por vezes, quebrem as receitas de maneiras que fornecem mais informações (por exemplo, segregados por localização geográfica ou segmento de negócio).

As receitas também são comumente conhecidas como vendas.

Despesas

Embora existam muitos tipos de despesas, as duas mais comuns são o custo das vendas e as despesas operacionais.

O custo das vendas, que também é chamado de custo dos produtos vendidos, é a despesa mais diretamente envolvido na criação de receitas.

Por exemplo, a Riachuelo pode pagar R$ 10,00 para fazer uma camisa, que ele vende por R$ 15,00. Quando é vendido, o custo das vendas para essa camisa seria de R$ 10 – o quanto custou para a Riachuelo produzir a camisa.

Despesas com vendas, gerais e despesas administrativas são também vulgarmente conhecida como despesas operacionais. Esta categoria inclui a maioria dos outros custos na gestão de uma empresa, incluindo marketing, salários de gestão e despesas com tecnologia.

Lucros

Em sua forma mais simples, o lucro é igual à receita total menos as despesas totais. No entanto, existem várias subcategorias de lucro que os investidores devem estar cientes.

O lucro bruto é calculado como receitas menos custos de vendas. Ele basicamente mostra quanto dinheiro que sobra para pagar as despesas de funcionamento (e, esperamos proporcionar lucro aos acionistas), após uma venda é feita.

Usando o nosso exemplo anterior da camisa da Riachuelo, o lucro bruto da venda da camisa teria sido cinco reais (R$ 15 preço de venda – R$ 10 o custo de vendas = R$ 5 de lucro bruto).

O lucro operacional é igual ao lucro bruto as despesas operacionais (vendas, gerais e administrativas). Este número representa o lucro que uma empresa tem a partir de suas operações reais, e exclui certas despesas e as receitas que não podem ser relacionados com suas operações centrais.

Lucro líquido geralmente representa o lucro da empresa após todas as despesas, inclusive as despesas financeiras e impostos do governo. E

ste número é muitas vezes chamado de “bottom line” e é o qual as pessoas mais dão atenção quando se referem a palavra “lucro” (é isso é ruim, pois o lucro líquido deixa de considerar diversos fatores importantes na avaliação de empresas).

Demonstrativos dos Fluxos de Caixa

A demonstração dos fluxos de caixa tem por finalidade informar quanto dinheiro entrou e saiu de uma empresa durante um período de tempo específico, tais como um trimestre ou um ano.

Você pode se perguntar por que há uma necessidade de uma tal declaração, porque soa muito semelhante ao da demonstração de resultados, o qual também diz o quanto de receita entrou e quanto de despesa saiu.

A diferença está em um conceito regime de competência e regime de caixa.

A contabilidade de exercício, que usa o regime de competência, exige que as empresas contabilizem as receitas e despesas em caso de operações, e não quando o dinheiro de fato entra ou sai do caixa.

Por exemplo, digamos que as Lojas Americanas venda um de seus produtos para um cliente em 12 prestações um total de R$ 1000,00.

O regime de competência vai reconhecer de imediato R$ 1000 da venda, mesmo que ainda não tenha entrado nenhum dinheiro de fato no caixa da empresa.

Embora essa explicação parece simples o suficiente, é uma grande confusão na prática, e a demonstração dos fluxos de caixa ajuda os investidores a entender o fluxo de dinheiro que circulou no caixa da empresa durante um período específico.

Como as empresas podem gerar e usar o dinheiro de várias maneiras diferentes, a demonstração dos fluxos de caixa é separada em três seções: fluxos de caixa das atividades operacionais, de atividades de investimento e de atividades de financiamento.

A equação básica do Demonstrativo do Fluxo de Caixa é:

Fluxo de Caixa Total = FCO + FCF + FCI

onde:

  • FCO: Fluxos de Caixa Operacional
  • FCF: Fluxos de Caixa de Financiamento
  • FCI: Fluxos de Caixa de Investimentos

Fluxos de Caixa Operacional

Mostra quanto dinheiro a empresa gerada a partir de seu negócio principal, ao contrário de atividades periféricas como o investimento ou empréstimo.

Os investidores devem olhar de perto quanto dinheiro a empresa gera de suas atividades operacionais, porque ele pinta a melhor imagem de quão bem a empresa está a produzir dinheiro que acabará por beneficiar os acionistas.

Fluxos de Caixa de Investimento

Mostra a quantidade de empresas de dinheiro gasto em investimentos. Os investimentos são geralmente classificados como despesas de capital – dinheiro gasto em itens como novos equipamentos ou qualquer outra coisa necessária para manter o negócio funcionando – ou investimentos monetários, tais como a compra ou venda de fundos do mercado monetário.

Fluxos de Caixa de Financiamento

Inclui todas as atividades envolvidas em transações com os proprietários ou devedores da empresa. Por exemplo, aquisição e pagamento de dívidas, pagamento de dividendos a investidores seriam encontrados nesta seção.

Importância do Demonstrativo do Fluxo de Caixa

A demonstração dos fluxos de caixa é muito importante para os investidores porque mostra o quanto de dinheiro real de uma empresa tem gerado. O demonstrativo de resultado do exercício, por outro lado, muitas vezes inclui receitas ou despesas que não envolvem dinheiro, que a declaração de fluxos de caixa exclui.

Uma das características mais importantes que você deve procurar em um investimento potencial é a capacidade da empresa de gerar caixa.

Muitas empresas têm demonstrado lucros na demonstração de resultados, mas tropeçam mais tarde por causa dos fluxos de caixa insuficientes.

Uma boa olhada na declaração dos fluxos de caixa das empresas pode alertar ter os investidores de que os tempos ruins estavam à frente.

Fluxo de Caixa Livre (FCL)

Fluxo de caixa livre é um termo que você vai se tornar muito familiarizado ao longo do tempo.

Em termos simples, ele representa a quantidade de excesso de caixa gerado de uma empresa, que pode ser usado para enriquecer acionistas ou investir em novas oportunidades para o negócio sem comprometer as operações existentes; por isso é considerado “livre”.

Embora existam muitos métodos para determinar o fluxo de caixa livre, o método mais comum é tomar os fluxos de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais e subtrair as despesas de capital ou Capex, encontrado em “fluxos de caixa das atividades de investimento”.

Fluxo de Caixa Livre = Caixa das Operações – Dispêndios de capital

FCL = FCO – Capex

Para uma compreensão mais completa do Fluxo de Caixa Livre, recomendo ler o artigo:

Demonstrativos Financeiros: A principal importância na avaliação de empresas para os investidores

Entender os demonstrativos financeiros é apenas uma das ferramentas utilizadas pelo investimento em valor. O objetivo é utilizar as ferramentas para testar a saúde financeira de um negocio e sua capacidade de gerar lucros no futuro.

O bom senso e o conhecimento matemático muito elementar ajudarão a navegar nesse mar de números.

A maior importância de saber como ler e analisar os Demonstrativos Financeiros são duas:

  1. Não ser Enganado ou Iludido
  2. Ajudar nas Tomadas de Decisões

Importância #1 – Não ser Enganado ou Iludido

A maioria dos relatórios anuais de uma empresa é composta de relatórios contábeis e suas notas explicativas.

Todo ano, a administração deve, por lei, divulgar aos acionistas certas informações financeiras sobre a empresa. A maioria das empresas coloca uma série de destaques financeiros selecionados na parte inicial do relatório anual.

Os destaques financeiros são dados estatísticos selecionados que exigem o bom desempenho da empresa. Mesmo que a empresa tenha tido um ano terrível, sempre haverá algum dado que possa ser extraído para apresentar um aspecto positivo de uma decepcionante.

Se as vendas e os lucros foram baixos, eles podem destacar as despesas baixas e dizer que estão atentos aos resultados financeiros. Eles podem culpar o aumento do orçamento de propaganda para demonstrar o quanto são orientados ao marketing.

Gráficos de pizza, de barras, tudo muito bonito. A maioria das tabelas e bases de comparação são contra o ano (ou mesmo período trimestral ou semestral) anterior.

Depois de todas essas informações, normalmente no final do relatório, estarão as tabelas de Demonstrativos de Resultados do Exercício, o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Fluxo de Caixa.

São nesses demonstrativos que o investidor sério e consciente deverá saber como ler e analisar. Se ele souber como fazer isso não focará nos destaques dados pela administração no inicio do relatório.

Ele poderá tomar decisões de investimentos muito mais consciente.

Importância #2 – Ajudar nas Tomadas de Decisões

A segunda maior importância em saber como ler e analisar os demonstrativos financeiros é porque vai ajudar o investidor a tomar suas próprias decisões.

Existem diversas técnicas, indicadores e ferramentas para análise de empresas e ações.

Porém, de nada adianta todas elas se o investidor não ter consciência do que está fazendo e assumir a responsabilidade em suas tomadas de decisão.

Portanto, o investidor sério e consciente deverá:

  • Entender como os demonstrativos financeiros são formados
  • Como os demonstrativos financeiros estão interligados
  • Estudar cada uma das técnicas de avaliação de demonstrativos financeiros
  • Saber das limitações das ferramentas de análise

Aqui no Investidor em Valor eu falo de diversas técnicas de avaliação de empresas, de indicadores financeiros e de índices fundamentalistas.

Porém, o investidor deve ter em mente que avaliação de empresas é uma arte, não apenas números.

Os demonstrativos financeiros são apenas uma das janelas para entender os negócios de uma empresas.

Estudar o case da empresa, sua vantagem competitiva, suas particularidades econômicas, suas operações e a qualidade da administração são igualmente fundamentais para uma análise completa.

Como acionista e dono de empresas, você deve entender dos seus negócios, não apenas números e gráficos.

Lembre-se sempre da célebre frase de Warren Buffet.

Eu sou um investidor melhor porque eu sou um homem de negócios e um homem de negócios melhor porque sou um investidor.”

Warren Buffett

Conclusões

Para ser um investidor em ações sério e consciente, tais como são os investidores em valor, você precisa compreender o básico da contabilidade, saber ler e analisar os demonstrativos financeiros.

Esse pré-requisito é uma prioridade nº 1 no seu crescimento como investidor em ações. É essencial os investidores conhecerem a linguagem dos negócios.

Neste artigo você aprendeu o que são demonstrativos financeiros e os três demonstrativos mais utilizados pelos investidores:

  • Balanço Patrimonial
  • Demonstrativo de Resultado do Exercício
  • Demonstrativo de Fluxo de Caixa

Lembre-se que não existe fórmulas secretas, fórmulas mirabolantes, índices gerais ou indicadores para compra.

Não existe uma chave para tudo.

Não existe mistério nem segredo algum.

Investir é como plantar sementes para que gerem frutos no futuro.

Você precisa escolher bem as sementes que vai plantar, bem como saber a melhor combinação.

Não é muito diferente com ações: você precisa saber analisar empresas antes de investir em suas ações.

Também recomendamos que você afie suas habilidades no idioma de contabilidade recém adquirido.

Acompanhe outros artigos sobre avaliação de empresas na sessão Análise.

Bons investimentos!

Leitura recomendada

*Créditos da imagem: Shutterstock

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