Diversificação ou Concentração: Qual a melhor estratégia ao montar uma carteira de ações

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Diversificação ou Concentração
Qual a melhor estratégia de alocação de ativos: diversificação ou concentração?

Se existe uma dúvida que persegue todo investidor, independente se é novato ou não, é se deve praticar a diversificação ou concentração de ativos em sua carteira de investimentos.

A primeira opção é a mais seguida. Diversificação e é vista como um mantra entre os investidores. Praticamente todo mundo vai aconselhar essa estratégia de formação de uma carteira de ações.

Diversificação basicamente é criar uma carteira alocando recursos em diferentes empresas a fim de diminuir a exposição ao risco. Afinal, se uma empresa vai mal e quebra, o investidor não perde todos os seus recursos.

Porém, grandes e bem sucedidos investidores defendem justamente o contrário: a Concentração. Ou seja, criar uma carteira alocando recursos em poucas empresas a fim de potencializar o retorno e reduzir o risco com base em profunda análise do valor e dos negócios subjacentes.

Este artigo visa discutir essas duas estratégias para formação e manutenção de carteiras de investimentos.

No final tento trazer uma visão pessoal sobre o que eu acho de ambas as abordagens, e qual atualmente eu uso em meus investimentos.

O que você vai aprender neste artigo:

  • Quais as vantagens da diversificação de ativos
  • Porque a concentração dos investimentos aumenta o risco e retorno de uma carteira
  • Como saber se tenho perfil para diversificar ou concentrar (e um pouco de minha estratégia pessoal)

Construção de uma Carteira de Investimento

Existem duas etapas importantes em qualquer processo de investimento:

  1. Seleção de ativos: Classificar os ativos no seu universo de investimento usando ferramentas e métodos de análise.
  2. Construção da carteira: Combinar os ativos, com base em alocação de recursos para formar uma carteira de investimentos.

O retorno da carteira de investimentos reflete o impacto conjunto sobre essas duas decisões. Basicamente existem dois lados que possuem filosofias e estratégias completamente diferente no processo de construção da carteira de investimentos.

De um lado temos os grandes defensores da diversificação liderados por Harry Markowitz, Bill Sharpe e outros protagonistas da escola da Teoria Moderna de Portfólio (TMP).

Do outro lado temos os célebres concentradores, incluindo John Maynard Keynes, Warren Buffett, Charlie Munger e diversos outros investidores, grande maioria protagonistas da escola do Investimento em Valor.

Investidores que seguem o Caminho da Diversificação

Os adeptos da diversificação possuem diversos argumentos contra a concentração.

O maior desses argumentos é que a estratégia de concentração vai exigir que investidor seja capaz de avaliar o negócio e compreender por completo os riscos inerentes a essa atividade.

Isto é, vai ser necessário focar todas suas forças para criar uma carteira concentrada. Se você estiver buscando a concentração, você precisa ser um excelente analista de negócios. Este é um trabalho difícil, e que muitos não vão ter sucesso.

Uma vez que a maioria das pessoas não podem, não conseguem ou simplesmente porque se envolvem demais em suas profissões, apenas os fora de série vão realmente conseguir investir de forma concentrada sem perder o sono.

A concentração, tal como o foco, é extremamente importante em diversas áreas de nossa vida. Em nossa vida profissional, por exemplo, é muito importante. É através do foco em nosso trabalho e negócios que empregamos nosso conhecimento e energia para tentarmos maximizar o resultado, que é nosso salário (ou seja, nosso fluxo de renda ativa).

Nem todos têm as habilidades necessárias, conhecimento ou tempo que se deve empregar na profissão de analisar em detalhes uma determinada ação. Na ausência destes recursos, há maior risco de perder o dinheiro do que ganhar.

É aí que é preciso considerar algumas estratégias, que ajudam a reduzir o risco.

A diversificação em diferentes empresas, setores e classes de ativos é uma das estratégias de gestão de riscos comprovada. A diversificação ajuda a reduzir o risco de queda da carteira (com base em seu desvio padrão) e busca otimizar o retorno através da análise das diferentes combinações de risco e retorno dos ativos que formam uma carteira.

Os componentes individuais da carteira irão continuar a ter o mesmo risco que anteriormente, mas uma vez que fatores distintos têm efeitos diferentes sobre empresas ou indústrias, o risco da carteira se torna mais baixo.

Também é importante diversificar entre diferentes classes de ativos, como títulos e ações. Uma combinação de classes de ativos irá reduzir a sensibilidade do seu portfólio às oscilações de mercado.

Geralmente, os mercados de títulos e ações se movem em direções opostas, de modo que, se sua carteira é diversificada em ambas as áreas, movimentos desagradáveis em um será compensado por resultados positivos em outro.

Investidores que seguem o Caminho da Concentração

Agora vamos ver os argumentos daqueles que defendem a concentração de ativos.

A diversificação dos investimentos é apresentada como uma forma de reduzir o risco e volatilidade. No entanto, apesar de um portfólio diversificado realmente reduzir o nível de risco global, pode também reduzir o seu nível de retorno potencial.

Quanto mais diversificada uma carteira de investimento, maior a probabilidade de que, na melhor das hipóteses, mais espelhará o desempenho global do mercado.

Talvez a melhor expressão que temos sobre os perigos da diversificação vem de um dos maiores pensadores de investimento de todos os tempos, John Maynard Keynes. Veja o que ele diz:

À medida que o tempo passa, eu fico mais convencido de que o método certo do investimento é colocar grandes somas em empresas que se pensa que sabe alguma coisa e na administração das quais se acredita profundamente.”

John Maynard Keynes

Atualmente, os maiores defensores dessas estratégia são os megainvestidores Warren Buffett, Charlie Munger e George Soros. Uma característica comum a todos os concentradores é a sua capacidade de escolher empresas. Sem essa capacidade especial, o investidor deveria ser aconselhado a limitar as apostas.

Para Buffett, os investidores que não possuem capacidade (ou não querem) estudar os ativos de sua carteira, deveriam investir em ações através dos ETFs, do inglês Exchange Traded Funds, que são os Fundos de Índice (investimentos em fundos passivos que acompanham os índices de mercado). Eu particularmente discordo dessa escolha, principalmente no Brasil, onde o mercado é minúsculo. Mais na frente eu volto a falar o porque…

Os defensores da concentração também opinam que a construção ou a criação de riqueza com uma carteira diversificada é difícil, a menos que todo o mercado esteja passando por um bull market e todas as ações da carteira tenham um bom desempenho.

Mesmo em um mercado altista, você não obteria uma multi-bagger (ações de alto crescimento cujo o valor de mercado se multiplicam diversas vezes – as preferidas de Peter Lynch) em uma ação particular se ela fosse apenas uma fração de todo o seu portfólio.

Aqueles que defendem a concentração propõe que a riqueza só é gerada se houver alguma concentração, desde que as pessoas saibam como avaliar o apetite de risco e, simultaneamente, escolher ações vencedoras.

A concentração é uma estratégia importante na criação de riqueza, gestão e valorização.

Charlie Munger, grande parceiro de Warren Buffett na Berkshire Hathaway defende a concentração. Vejo o que ele diz:

Nós não acreditamos que os mercados são totalmente eficiente e nós não acreditamos que a diversificação generalizada trará um bom resultado. Acreditamos que quase todos os bons investimentos devem envolver relativamente baixa diversificação.”

Charlie Munger

Os concentradores foram questionados na comunidade de investimento a mais de 50 anos atrás, quando os defensores da Teoria Moderna de Portfólios mostraram as vantagens da diversificação. Eles demonstraram que, ao diversificar, é possível reduzir o risco de manter esses ativos e se não optar por diversificar que estaria pagando demais para eles.

Um pouco persuadido por estes argumentos, mas também impulsionado por seus clientes, os gestores de fundos profissionais mudaram a estratégia para construir carteiras amplamente diversificadas e de risco controlado (isto é, passaram de concentradores para diversificadores).

Para Buffett, o excesso de diversificação apresenta um “baixo risco, baixo retorno” a situação e, assim, ele descarta essa estratégia.

Warren Buffett, ecoando Benjamin Graham, o pai do investimento em valor, diz que não apenas compra uma “coisa insignificante que salta por um pequeno percentual a cada dia no mercado de ações”. Ele compra parte de um negócio real e pensa como o proprietário de um negócio faria.

Diversificação grande só é necessária quando os investidores não entendem o que estão fazendo.”

Warren Buffett

Os estudos comprovam: concentrar pode trazer mais retorno

Uma vez que muitos investidores buscam melhores retornos que a média, eles podem querer rever a questão da diversificação versus concentração em suas escolhas de carteira.

Apesar de mitigar os riscos específicos das ações, o método de diversificação não vai fortalecer o retorno do portfólio em relação ao risco de mercado.

Mas será que a concentração apresenta de fato um retorno que compense todo esse risco?

Em 2012, os resultados de um estudo da Woolley Centre Paul para o Estudo da Disfuncionalidade do Mercado de Capitais, da Universidade de Tecnologia de Sydney, mostraram que, se os gestores de fundos especializados investissem em carteiras concentradas teriam desempenho acentuadamente melhor em comparação com as carteiras que construídas sob a compulsão de diversificar. Uma ressalva importante na conclusão deste trabalho é que um bom diversificador baterá sempre uma mau concentrador.

Isso mostra que a carteira concentrada se apoia na convicção absoluta do investidor em suas escolhas de ações e em seu apetite ao risco.

Contudo, como seria de esperar, as carteiras mais concentradas possuem um risco absoluto maior (medido pelo desvio padrão de seus retornos) e potencialmente podem ter um retorno maior.

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Possuo o perfil adequado para concentrar meus investimentos?

Antes de mais nada, é importante uma pessoa saber se é um investidor empreendedor (ativo) ou um investidor defensivo (passivo), conceitos criados por Benjamin Graham.

A característica determinante do investidor empreendedor é a sua vontade de dedicar tempo e cuidado para a seleção de ativos que sejam mais atraentes do que a média. Ao longo de muitas décadas, o investidor empreendedor espera uma recompensa que faça valer a pena a dedicação, habilidade e esforço extra na forma de um  retorno médio melhor em relação ao investidor defensor.

Se ainda assim você pensa em concentrar sua carteira, confira alguns cuidados que precisa tomar.

Cuidado com os vieses cognitivos

Será realmente que sua mente está preparada para uma estratégia de concentração de ativos?

Os problemas surgem quando as pessoas pensam que ao serem investidores ativos serão mais bem sucedidos do que serem investidores defensivos. Isso é um problema enorme e é agravado devido a uma uma heurística disfuncional em particular, conhecida simplesmente como “excesso de confiança”.

Esse viés explica porque as pessoas acreditam estarem no controle em suas tomadas de decisão. Temos a tendência de acreditar que somos mais inteligentes em controlar os eventos e riscos do que realmente somos ou, ainda, que possuímos capacidade de análise acima da média dos outros agentes do mercado.

Cuidado ao tentar copiar os grandes

Muitos investidores tem vontade de “concentrar suas carteiras em suas melhores ideias”,  na tentativa de modelarem o Buffett.

Porém a maioria que tenta imitar Buffett acaba obtendo resultados medíocres porque eles não têm a capacidade de Buffett em analisar tanto as características dos negócios (ser capaz de avaliar a qualidade e gestão da empresa) bem como analisar o valor intrínseco (determinando se uma empresa está subvalorizada ou não).

Portanto, cuidado. O casamento entre a análise do negócio e análise do valor  é uma forma de arte que poucas pessoas têm a capacidade de fazer.

Cuidado com o círculo de competência

A estratégia de construir uma carteira concentrada não só faz sentido se você souber calcular o valor intrínseco do negócio mas o mais importante, ter paciência e saber até onde vai seu círculo de competência.

Os investimentos subvalorizados vão  acontecer geralmente uma ou duas vezes por ano como um todo, mas o único investimento subvalorizado que é importante para você é aquele que cai dentro de uma área em que você é muito competente (dentro do seu círculo de competência).

Quanto menor a área em que você aplicar o seu tempo e esforço para ser competente, o mais provável é que você vai realmente identificar as oportunidades.

Se você tentar ser competente em todas as áreas, você nunca vai ser inteligente o suficiente para encontrar oportunidades de investimento.

Diversificação ou Concentração? Um pouco da minha estratégia pessoal

Independente a estratégia utilizada, a Diversificação ou Concentração depende de habilidade e mentalidade do investidor.

Pessoalmente eu acredito que, para o Buy and Hold (estratégia que eu sigo), 15 a 30 ações é uma quantidade razoavelmente boa. Me sinto confortável e consigo dormir tranquilo com a quantidade nessa faixa. Porém eu não diversifico de forma igualitária, distribuindo pesos uniformes entre as empresas e setores.

Eu dou maior peso nas minhas melhores 4 a 8 ideais de investimentos e vou diminuindo progressivamente o peso de forma a me sentir confortável (vou falar mais disso em outro artigo).

Embora leve mais tempo para fazer uma revisão e avaliação periodicamente dos resultados, essa quantidade dá amplas oportunidades para conseguir comprar a valores descontados em relação a seu valor intrínseco, já que os ativos não seguem na mesma direção de movimento ao mesmo tempo (em artigos futuros eu vou voltar a falar mais sobre o que é valor intrínseco e as diversas formas de realizar valuation).

A diversificação não é apenas ter ações diferentes. Neste sentido eu concordo com o Benjamim Graham e pratico a diversificação em outras classes de ativos. Eu defendo que o pequeno investidor precisa ter também outros investimentos, como por exemplo títulos públicos, imóveis e fundos imobiliários.

A escolha e decisões sobre alocações de ativos não é (e nem deve ser) estática. Ao longo da sua jornada como investidor sua carteira pode oscilar, conforme suas necessidades e percepção de risco.

Portanto eu acredito na diversificação desde que não exagerada e realizada de forma inteligente (em ativos de qualidade e claramente com foco no longo prazo).

Somado a isso, como mais uma forma de reduzir risco, eu gosto de comprar barato, se possível com uma boa margem de segurança. A questão do valor e preço tem um peso enorme em minhas decisões de alocação de capital e rebalanceamento da carteira (apesar disto não ser o principal fator para o sucesso no longo prazo).

Tenha uma lista para suas melhores ideais

Eu acredito que o mercado não é completamente eficiente e possui diversas anomalias que podem ser aproveitadas pelo investidor. Para mim faz sentido acompanhar uma lista de empresas a qual planejo inserir em uma carteira diversificada de forma inteligente.

Você pode ter dezenas de idéias durante o processo de escolha de ações.

Para isso você vai precisa ter uma lista de  ações que deseja investir, pois dessa forma você vai poder montar uma posição quando a avaliação e cotação estiverem favoravelmente ao seu lado (ou seja, quando o valor superar o preço).

Mas, para saber o valor de uma empresa, você precisa fazer sua lição de casa – não com base em suposições ou intuição. Você tem que realizar suas próprias avaliações e análises e estar pronto para a oportunidade certa!

Conheça a si mesmo!

O mais importante mesmo é conhecer a si mesmo com honestidade brutal.

Você precisa reconhecer seus erros, suas habilidades, ter consciência do que você sabe e o que não sabe para não ir além desse limite. É tão fácil se auto iludir sobre suas habilidades. Neste sentido, é muito importante entender sua mentalidade e aprender a identificar os vieses cognitivos que nos levam a cometer erros sistematicamente.

Além de todos os fatores elencados anteriormente, existe o fator tempo e idade.

Todos nós queremos ganhar dinheiro sobre nossos investimentos, mas como as estações de nossas vidas mudam, podemos ajustar a nossa abordagem de investimento a depender da fase da vida em que nos encontramos. Há um tempo para tudo e apenas o próprio investidor pode encontrar qual a melhor alocação de ativos que gere tranquilidade.

E quanto aos ETFs? Seriam uma boa alternativa conforme argumenta Buffet?

Na minha opinião, ETFs não funcionam no Brasil.

Eu tenho diversos argumentos para não gostar de ETF, vou citar apenas alguns:

  1. Não posso ser sócio de um índice! Não dá para ser sócio de um negócio investindo em um índice
  2. Não gosto de ter minha capacidade de decisão reduzida, me sinto um completo ignóbil não poder escolher nada (pois simplesmente vou seguir um índice de forma passiva)
  3. Odeio ser incapaz de escolher o que fazer com a distribuição dos dividendos (já que eles são automaticamente reinvestidos no fundo de índice)
  4. Por último, e o mais importante, a imensa quantidade de empresas ruins que existem dentro nos índices de mercado!

Para mim, os ETFs americanos podem até ser uma escolha sensata para quem não quer aprender a investir de forma mais ativa. Mas no Brasil, eu não aconselho investir em ETFs.

Leia também:

Conclusões

Neste artigo foi apresentado todos os argumentos que defendem a diversificação e a concentração.

A diversificação pode ajudar um investidor gerir o risco e reduzir a volatilidade dos movimentos de preços de um ativo. Porém, não importa quão diversificado sua carteira é, o risco nunca pode ser completamente eliminado.

Você pode reduzir o risco associado com ações individuais, mas os riscos gerais do mercado afetam quase todas as ações, por isso também é importante diversificar entre diferentes classes de ativos. A chave é encontrar um meio termo entre risco e retorno; isso garante que você alcançar seus objetivos financeiros e ainda obter uma boa noite de sono.

Diversificação adequada parece inevitável para todos nós, considerando os vários riscos associados com o investimento em ações – condições econômicas, má gestão, razões geopolíticas, comportamento do consumidor, ciclos econômicos, etc.

O investimento inteligente em ações envolve a identificação de empresas que vão crescer por um longo tempo para gerarem retornos sobre o capital que compensem o risco, construindo valor e riqueza de forma sustentável.

É por isso que uma estratégia de diversificação funciona melhor para aqueles que simplesmente querem um retorno sem se expor a um risco muito grande de investimento – ou se encontram tão obcecados como seus investimentos que ficam indiferentes a todo o resto (o que é péssimo para a saúde física e mental).

Um certo nível de diversificação deve ser considerado na construção de uma carteira de investimento, mas não deve ser a preocupação principal (diversificar por diversificar).

O foco principal de uma carteira de investimento deve estar sempre em montar um portfólio projetado para melhor atender as metas de investimentos e necessidades financeiras do investidor individual. Para metas de curto prazo (como troca de automóvel, viagem, compra de imóvel, etc) o investidor deve escolher a renda fixa. No longo prazo, o investidor pode adicionar ações a sua carteira.

O investidor em ações que seguem a estratégia de Buy & Hold (tais como eu), devem focar na seleção de ativos de alta qualidade.

Seja se for seguir caminho da diversificação ou concentração na construção de uma carteira de ações, o investidor precisa estudar as empresas que irão compor sua carteira.

Para isso é imprescindível analisar o negócio em que as empresas estão inseridas, entender os balanços e demonstrativos financeiros, e, acima de tudo, precisa estar confortável com a alocação de ativos, desenvolver uma boa mentalidade e ter paciência para focar no horizonte de longo prazo.

Livros recomendados

Fontes de consulta

  • http://basehitinvesting.com/thoughts-on-diversification-vs-concentration/
  • http://www.investopedia.com/articles/investing/030916/concentrated-vs-diversified-portfolios-comparing-pros-and-cons.asp
  • http://www.moneycontrol.com/news/mf-experts/concentration-vs-diversification-%EF%BF%BD-what-to-choose_282611.html
  • https://25iq.com/2013/01/16/charlie-munger-on-investment-concentration-versus-diversification/
  • http://www.ft.com/cms/s/0/d4e511fc-250f-11e3-bcf7-00144feab7de.html#axzz4HAygcHNp
  • http://www.safalniveshak.com/how-many-stocks-should-you-own/
  • https://www.uts.edu.au/sites/default/files/wp18.pdf
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