Cérebro Primitivo: Como superar as limitações cognitivas nos investimentos

Cérebro primitivo
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Entenda porque nosso cérebro primitivo afeta tanto nosso desempenho financeiro.

Não estamos preparados para investir.

Isso porque nosso cérebro foi formado para nos livrar do perigo.

Veja bem, nossa mente é uma máquina de sobrevivência. E ela é muito boa nisso.

Ela está preocupada em nos proteger, nem que para isso utilize associações com eventos pré históricos, como seguir a manada, prestar atenção a ruídos, evitar grandes perdas, etc.

Mas, sinceramente, quando se trata de dinheiro e finanças, as coisas se complicam e enfrentamos diversas dificuldades. Naturalmente, as áreas da economia são dinâmicas e carregadas de incertezas. E é por isso que muitas vezes somos guiados por emoções, impulsos e comportamentos instintivos, em vez de uma análise racional e objetiva.

Nesse artigo vamos entender como ocorreu a evolução biológica do nosso cérebro, fazer uma associação aos investimentos, porque isso nos afeta e como podemos aprender a lidar com isso.

O que você vai aprender:

  • Como evolução de nossos ancestrais moldaram o nosso cérebro primitivo
  • Porque é tão difícil o investidor fugir das emoções e atalhos mentais
  • Quais são as formas mais racionais para se proteger

Nossos cérebros se desenvolveram ao longo da evolução biológica, buscando a sobrevivência em um ambiente primitivo e perigoso.

Foi assim que evoluímos e chegamos onde estamos.

O cérebro primitivo, também conhecido como cérebro reptiliano, é responsável por nossos impulsos primários, como a busca por recompensas e a evitação de perigos.

No entanto, em um contexto moderno, onde a sobrevivência física não é mais uma preocupação imediata para a maioria das pessoas, esses instintos primitivos podem ser prejudicais quando associamos aos investimentos.

Existem diversos estudos sobre o nosso cérebro e nosso comportamento que explicam porque é tão difícil investidor de forma consistente.

Confira abaixo situações que faziam sentido para nosso cérebro primitivo no passado, porém podem ser extremamente ruins quando o assunto é tomada de decisões financeiras.

Olho humano, Psicologia das Cores e os Investimentos

Conseguimos ler de forma bem rápida as legendas de um filme.

Isso ocorreu porque o olho humano evoluiu ao longo dos milênios para se aprimorar na detecção de movimentos. Isso aconteceu porque tivemos que raciocinar de forma rápida para garantir nossa sobrevivência.

Um efeito semelhante ocorre com o pisca pisca dos tickers no home broker. De certa forma isso gera um padrão hipnótico, especialmente quando associados a cores frias e cores quentes.

Quando vemos na tela a cor verde ou azul, ficamos mais calmos por conta da freqüência contida naquele comprimento de onda. Pensando de forma evolutiva e pré-histórica, o verde pode ser associado a floresta, enquanto o azul ao mar ou lagoas. Ambos podem ser associados a ambientes calmos e tranquilos, por isso são cores utilizadas para passar essa impressão.

Ja o vermelho ou laranja são cores quentes, associadas tanto ao calor e fogo, quanto ao vermelho do sangue. Normalmente são cores que querem passar a sensação alerta e perigo.

Obviamente que isso pode variar de cultura para cultura, mas em geral é assim que funciona.

E tem mais. Outros fatores, como a mudanças repentinas de preços, que nos leva a ansiedade em tentar saber o que vem a seguir (vai subir ou vai cair?).

De certa forma isso afeta nossos julgamentos racionais. É por isso que é muito importante se afastar de gráficos e home-brokers.

Agora some isso a aversão a perda, que é o viés cognitivo que nos faz ter medo natural de perder. Ou mesmo o efeito FOMO (fear of missing out) ou o medo de ficarmos de fora das situações atuais.

Como pode ver, não estamos preparados para esse ambiente. Precisaríamos de milhares de anos para mudar isso.

Essa questão do olho e psicologia das cores é apenas uma, dentre várias outras que nos permitiram sobreviver ao inóspito ambiente do passado.

Continue lendo para encontrar outras características.

Para saber como lidar com ansiedade, leia:

Vieses cognitivos: a raiz de todo problema

Já falei outras vezes nesse blog sobre as heurísticas e vieses cognitivos.

Viés cognitivo, que é uma tendência do nosso cérebro de processar informações de forma seletiva e distorcida. Isso pode levar a erros de julgamento e tomada de decisão, especialmente em relação a investimentos.

Por exemplo, o viés de confirmação pode nos levar a buscar informações que confirmem nossas crenças e ignorar aquelas que as contradizem, o que pode levar a decisões financeiras baseadas em informações parciais e enviesadas.

O estudo dos vieses cognitivos é uma área de pesquisa ampla e abrangente, que investiga os padrões de pensamento e comportamento que são influenciados pela evolução humana.

Ao longo do tempo, nosso cérebro primitivo desenvolveu uma série de atalhos cognitivos e mecanismos de tomada de decisão rápida. Contudo, embora esses atalhos tenham sido úteis para nossos ancestrais em ambientes de sobrevivência, podem levar a erros sistemáticos e distorções na forma como processamos informações e tomamos decisões financeiras.

Continue lendo que vou falar sobre alguns desses vieses cognitivos.

Recomendo a leitura:

Aceitação Social e FOMO

Em nossos ancestrais primitivos, a necessidade de pertencer a um grupo era crucial para a sobrevivência.

Aqueles que se sentiam excluídos do grupo corriam o risco de perder recursos, proteção e oportunidades de reprodução. Portanto, a busca por aceitação social e a aversão à exclusão se tornaram traços profundamente enraizados em nosso cérebro.

E isso explica muito um fenômeno mais recente chamado FOMO.

A Fear of Missing Out (FOMO), ou o medo de perder oportunidades, é um fenômeno psicológico (e viés cognitivo) que afeta muitos investidores. E, acredite ou não, essa sensação pode ter suas raízes no nosso cérebro primitivo, que evoluiu para nos ajudar a sobreviver em um ambiente primitivo e incerto.

Esses traços primitivos ainda estão presentes em nosso cérebro atual, mesmo em um contexto moderno, como o mundo dos investimentos. A FOMO pode surgir quando vemos outras pessoas ao nosso redor aproveitando oportunidades de investimento e tememos perder a chance de obter lucros ou obter um retorno significativo.

Esse medo de ficar de fora pode levar a decisões impulsivas e irracionais, como investir em ativos arriscados sem uma análise adequada ou se deixar levar por modismos de mercado sem uma estratégia sólida.

A FOMO pode nublar nosso julgamento e nos levar a agir com base em emoções momentâneas, em vez de uma abordagem racional e fundamentada.

Gratificação Adiada x Recompensa Imediata

Antigamente o homem precisava caçar para obter a energia e conseguir sobreviver.

Ele não podia pensar muito no amanhã, porque precisava ficar vivo hoje.

E isso explica muito porque buscamos recompensas imediatas ao invés de gratificações adiadas.

A gratificação adiada é base dos investimentos. Ou seja, deixamos de consumir hoje para consumirmos no amanha. Nesse tempo, investimos nosso dinheiro para que ele possa render mais.

Porém, não gostamos de pensar no futuro. O futuro é incerto, imprevisível e, naturalmente, nós não sabemos lidar com a incerteza.

Por isso, buscamos a riqueza de forma rápida (e se possível fácil). Ou seja, queremos recompensas imediatas.

O problema todo é que isso pode levar a decisões impulsivas e prejudiciais. Pode nos levar a tentar cronometrar o mercado (o famoso timming) e a fazer operações de curto e ate mesmo curtíssimo prazo. E isso tudo tem um custo, que é o risco extremamente grande, tanto financeiro quanto psicológico.

Recomendo ler também:

Medo e Aversão ao Risco

Nossos ancestrais precisavam ser cautelosos em relação a possíveis ameaças para garantir sua sobrevivência.

Imagine você ter que além de caçar sua própria comida, ter que se proteger ou fugir de predadores, como tigres e leões. Ou mesmo ter que evitar certas áreas selvagens para evitar perigos ambientais (como enchentes, mosquitos) ou comer alimentos tóxicos.

Nosso cérebro é propenso a reações emocionais intensas, como o medo e a aversão ao risco. Quando ficamos com medo ativamos diversas reações nervosas e químicas que permitem reagirmos da melhor forma.

O medo e aversão ao risco são armas de sobrevivência e obviamente nos ajudam até hoje.

No entanto, quando se trata de investimentos, o medo e a aversão ao risco, como descrito no livro “Rápido e Devagar” de Daniel Kahneman, renomado psicólogo e economista comportamental, podem nos levar a tomar decisões conservadoras demais, perdendo oportunidades de investimentos potencialmente lucrativos.

Confira mais sobre medo e os investimentos:

Efeito posse e a dificuldade de nos livrar das coisas

O homem ao longo do tempo precisou a aprender a acumular posses.

Aqueles que coletavam e armazenar alimentos, ferramentas e outros recursos tinham uma vantagem competitiva na luta pela sobrevivência

Essa tendência de acumulação foi incorporada ao nosso cérebro primitivo, resultando em um comportamento instintivo de posse. Por isso que o homem ficou tanto preso a suas posses e com dificuldade de lidar com a possibilidade de perder aquele objeto.

Além disso, o cérebro humano é programado para valorizar a familiaridade e a segurança. Possuir algo nos dá uma sensação de segurança e familiaridade, ativando centros de recompensa no cérebro e liberando dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa.

Portanto, temos uma tendência natural a nos apegar às coisas que possuímos.

Nosso cérebro primitivo pode resistir à ideia de nos livrarmos de objetos, pois pode interpretar como uma perda de recursos e uma ameaça à nossa sobrevivência, mesmo que racionalmente saibamos que não precisamos mais daquilo.

Isso se chama efeito posse (e advinha só, também é um viés cognitivo).

O efeito posse pode ser prejudicial nos investimentos. Pode levar a decisões irracionais e baseadas em emoções, resultando em perdas financeiras, superestimação do valor dos ativos e concentração excessiva em ativos específicos (geralmente aqueles que perderam valor).

É importante que os investidores tomem decisões de investimento objetivas, baseadas em análises financeiras e evitem se deixar levar por apego emocional aos ativos que possuem.

Ganância: gostamos de ter sempre mais

A ganância é uma emoção humana que pode ter raízes em nossos ancestrais primitivos.

Durante a evolução humana, a obtenção de recursos e a acumulação de riqueza eram necessárias para garantir a sobrevivência e o sucesso reprodutivo. Nossos ancestrais primitivos que eram capazes de obter mais recursos e acumular mais riqueza tinham uma vantagem competitiva na luta pela sobrevivência e reprodução.

No contexto dos investimentos, a ganância pode levar os investidores a tomar decisões arriscadas em busca de altos retornos financeiros.

Essa busca por lucros excessivos pode resultar em comportamentos impulsivos, como a tomada de riscos excessivos, ignorando princípios básicos de diversificação e gerenciamento de riscos, e a busca incessante por oportunidades de investimento de alto rendimento.

A ganância pode nublar o julgamento do investidor, levando a decisões financeiras imprudentes e comprometendo a saúde de seu portfólio a longo prazo.

É fundamental reconhecer a influência da ganância e adotar uma abordagem equilibrada e racional nos investimentos, baseada em uma estratégia bem planejada e gerenciamento adequado de riscos.

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Efeito Manada: ficamos seguros seguindo a multidão

Nossos ancestrais, ao enfrentarem situações de perigo, tinham um instinto natural de alertar seus semelhantes.

Quando um membro de uma família, aldeia ou tribo corria de um perigo iminente ou demonstrava medo ou temor diante de uma situação, nossos instintos primitivos os levavam a copiar esse comportamento. Essa era uma forma de autopreservação.

Afinal, quem ficaria parado em algum lugar da selva ao ouvir ou pressentir a presença de uma onça, lobos ou outros perigos eminente? Ou mesmo ficaria em uma situação de desastre natural, como incêndio, desabamento ou temporais?

Esse comportamento instintivo herdado de nossos ancestrais é conhecido como “Efeito Manada” e ainda pode ser observado em nossa sociedade atual, inclusive no contexto financeiro e de investimentos. Trata-se de mais um clássico dos vieses cognitivos.

Nos investimentos seguir a multidão não é algo sábio ou inteligente. Isso pode levar a comportamentos irracionais, como comprar ações em alta apenas porque muitos outros estão comprando, ou vender ações em baixa por medo de perder dinheiro, mesmo que isso vá contra uma estratégia de longo prazo.

Ah, então devo fazer tudo contrário a multidão?

Não, lógico que não!

Ir contra a multidão também pode ter consequências negativas no contexto dos investimentos.

Você deve pensar por si mesmo.

Lembre-se que o objetivo dos investimentos é obter retornos sustentáveis ao longo do tempo, e não necessariamente seguir a multidão o tempo todo ou sempre ir contra ela.

Macaco de cérebro primitivo mais evoluído
Como podemos superar nossas limitações quando se trata de investir?

Vimos diversas causas humanas que afetam nossos investimentos. Desde medo, ganância e vieses comportamentais.

É importante reconhecer que, apesar de nossos instintos biológicos, podemos desenvolver habilidades e práticas que nos ajudem a proteger nossos investimentos e alcançar o sucesso financeiro a longo prazo.

Agora vamos aprender seis maneiras de como podemos lidar com tudo isso.

1 – Estude sobre Finanças Comportamentais

A compreensão das finanças comportamentais, que é o estudo da psicologia por trás das decisões financeiras, pode ser uma ferramenta valiosa para os investidores.

Ao conhecer e entender os diversos vieses cognitivos, como aversão à perda, ancoragem, efeito manada e outros, os investidores podem identificar e evitar armadilhas emocionais que possam afetar suas decisões de investimento.

Isso pode ajudá-los a tomar decisões mais racionais e informadas, baseadas em análises fundamentadas e estratégias de longo prazo, em vez de ceder a impulsos e emoções momentâneas.

2 – Aprenda a Controlar suas Emoções

As emoções, como o medo e a ganância, podem influenciar significativamente as decisões de investimento.

Investidores bem-sucedidos aprendem a reconhecer e gerenciar suas emoções, evitando tomar decisões impulsivas ou baseadas em emoções.

Estratégias como a meditação, a prática de mindfulness e a manutenção de um diário de investimentos podem ser úteis para aumentar a consciência emocional e reduzir o impacto das emoções nas decisões financeiras.

3 – Tenha um Plano de Investimento

Ter um plano de investimento bem definido é fundamental para o sucesso financeiro.

Com objetivos claros e uma estratégia de alocação de ativos cuidadosamente elaborada, você pode manter o foco em suas metas e evitar a tentação de agir por impulso em momentos de volatilidade ou incerteza nos mercados financeiros.

Um plano bem estruturado pode fornecer uma base sólida para suas decisões de investimento. Isso vai ajudar a minimizar a influência de vieses cognitivos e emocionais, como a ganância, o medo e a FOMO.

Ter um plano bem estabelecido também pode ajudar a evitar a tomada de decisões precipitadas baseadas em notícias de curto prazo ou movimentos de mercado. Dessa forma, permite que você mantenha uma perspectiva de longo prazo e tome decisões mais racionais e fundamentadas.

Além disso, revisar regularmente seu plano de investimento e ajustá-lo de acordo com suas necessidades e circunstâncias financeiras pode ajudar a garantir que ele permaneça relevante e alinhado com seus objetivos ao longo do tempo.

4 – Diversifique seu Portfólio

A diversificação é uma estratégia fundamental para proteger e otimizar um portfólio de investimentos.

Ao diversificar, você distribui seus investimentos em diferentes classes de ativos, setores e regiões geográficas, reduzindo assim o risco concentrado em um único investimento ou setor.

Isso pode ajudar a mitigar o impacto de eventuais perdas em um determinado investimento, proporcionando assim uma proteção adicional ao seu portfólio como um todo.

Além disso, a diversificação pode oferecer oportunidades de crescimento em diferentes áreas do mercado (como os diferentes setores da bolsa). Isso permite que você aproveite o potencial de retorno de várias fontes, ao mesmo tempo em que gerencia o risco de forma equilibrada.

5 – Mantenha-se Disciplinado

A disciplina é essencial quando se trata de investimentos.

É importante ser fiel ao seu plano de investimento cuidadosamente elaborado, uma vez que ceder à tentação de seguir modismos de mercado ou tomar decisões impulsivas com base em emoções momentâneas pode resultar em consequências indesejadas.

Portanto, é fundamental manter a disciplina e evitar desviar-se do plano traçado, para garantir uma abordagem mais racional e estratégica nos investimentos.

Lembre-se: os mercados financeiros podem ser voláteis e flutuar ao longo do tempo.

Ceder a impulsos emocionais pode levar a resultados financeiros indesejáveis.

A disciplina e o compromisso com seu plano podem ajudar a proteger seu portfólio de decisões imprudentes e permitir que você alcance um crescimento sustentável ao longo do tempo.

6 – Revise Regularmente seus Investimentos

É importante revisar regularmente seus investimentos para garantir que eles estejam alinhados com seus objetivos financeiros em constante evolução.

Os mercados financeiros são dinâmicos e as condições econômicas podem mudar ao longo do tempo, afetando o desempenho de seus investimentos.

Portanto, é importante revisar periodicamente seu portfólio, analisar seu desempenho e fazer ajustes quando necessário.

Isso pode incluir rebalancear sua alocação de ativos, fazer ajustes em sua estratégia de investimento ou considerar novas oportunidades de investimento que possam surgir.

Uma revisão regular de seus investimentos pode ajudá-lo a manter seu portfólio atualizado e otimizado para alcançar seus objetivos financeiros de longo prazo.

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Nós somos complicados demais.

Nosso cérebro primitivo não foi projetado para enfrentar os desafios específicos do mundo dos investimentos financeiros, o que acaba afetando nosso desempenho financeiro.

Embora seja uma eficiente máquina de sobrevivência, quando se trata de dinheiro e finanças, enfrentamos dificuldades devido às limitações desse cérebro primitivo.

A economia é dinâmica e cheia de incertezas, o que muitas vezes nos leva a ser guiados por emoções, impulsos e comportamentos instintivos em vez de análise racional e objetiva.

Sendo assim, é essencial reconhecer essas limitações e buscar educação financeira, desenvolver habilidades de tomada de decisão informada e conscientemente superar nossos instintos primitivos.

Felizmente, existem maneiras de nos proteger e tomar decisões mais racionais.

Podemos estudar finanças comportamentais, aprender a controlar nossas emoções, estabelecer um plano de investimento, diversificar nosso portfólio, manter a disciplina e revisar regularmente nossos investimentos.

Com essas estratégias, podemos minimizar as influências negativas do nosso cérebro primitivo e melhorar nosso desempenho financeiro no mundo dos investimentos.

Bons investimentos!

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Créditos da imagem: Bing Image Create

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