A Filosofia Ken Fisher de Investir: Para Investir, Três Perguntas Bastam

Ken Fisher
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Ken Fisher
Segundo Ken Fisher, para investir no mercado 3 perguntas bastam.

Ken Fisher é um americano analista de investimentos, fundador e CEO da Fisher Investments, empresa de gerenciamento financeiro global, com mais de US$ 30 bilhões em ativos, com escritórios em diversos estados americanos. Ele é muito conhecido pela sua prestigiosa coluna “Portfolio Strategy” da Revista Forbes.

É autor premiado de inúmeros artigos acadêmicos, já publicou três grandes livros de finanças (como o mais vendido em 1984 da categoria, o Super Stocks). Ele também escreve para outras colunas do área financeira e de negócios, incluindo a Bloomberg Money da Inglaterra.

Ken Fisher é filho do lendário investidor Phillip Fisher, considerado o pai do investimento em crescimento (growth investing), que nada mais é que investimento em valor.

Escrevi este artigo após ler o livro “O Jeito Ken Fisher de Investir“. Me interessei bastante pois o Ken é filho de Phillip Fisher, um lendário investidor norte-americano cujo a filosofia de investimento é baseada em valor.

Achei a leitura interessante, tem alguns pontos que dá para se pensar realmente.

Entretanto, eu discordo grande parte do Ken.

Antes de dizer exatamente onde, vou trazer com mais detalhes sobre sua filosofia de investimento.

A Filosofia Ken Fisher

Ken Fisher é um questionador nato.

Ele desafia o conhecimento convencional sobre como investir. Utilizando fatos reais, ele desbanca teorias fantasiosas e coloca por água abaixo crenças complacentes sobre dinheiro e mercado.

Para Fisher, em um ambiente competitivo que é o mercado, e baseado na teoria dos mercados eficientes (em que todas as cotações atuais já foram descontadas por fatos passados), o melhor modo para obter sucesso nos investimentos é saber algo que os outros não sabem.

Dessa forma, o investidor teria alguma vantagem competitiva significativa em relação aos demais.

Em seu livro, o “O Jeito Ken Fisher de Investir”, Fisher mostra que para investir com sucesso você deve duvidar de tudo o que acha que sabe, particularmente daquilo que você tem certeza de que sabe e que a possibilidade de evitar erros é a chave para o sucesso no investimento no longo prazo.

A Base da Filosofia Fisher: A Teoria dos Mercados Eficientes

A Teoria dos Mercados Eficientes enuncia que os mercados financeiros “descontam” informações amplamente conhecidas. Em outras palavras, qualquer informação à qual tenhamos acesso por meio comum já está refletida nas cotações do dia.

Como os investidores tendem a ser ávidos consumidores de informação, a informação à qual têm acesso já está precificada nas apostas que eles fizeram. Ao contrário, é a surpresa que movimenta os mercados. É o que vai acontecer em seguida e que poucos conseguiram imaginar.

Para Fisher, não importa o quão inteligente você acredita ser, será um tolo se achar que ser mais espero ou mais bem treinado é suficiente para superar os outros, com base em notícias e informações de conhecimento geral.

Ele ainda vai adiante.

Todos os profissionais, analistas, mais estudo acadêmico, CFA, CFP, nada disso vai ser suficiente para que você obtenha sucesso no mercado. Tudo que esses profissionais sabem já é conhecido por milhões de outras pessoas e repetido à exaustão, de uma forma mais atraente, pela imprensa.

Além disso, assinaturas de revistas e análises de jornalismo televisivo não vai adiantar de nada.

Eles falam do que já é conhecido e, portanto, precificado.

Investir não se trata de Habilidade

Outro ponto sobre a Filosofia de Fisher é que área de investimentos nada tem haver com habilidade, tais como encontramos em qualquer outra área, como Marcenaria, Engenharia, Artesanato, Contabilidade, etc.

Se investimento fosse habilidade, ou algum tipo de habilidade (ou mesmo alguma combinação de habilidades) teria mostrado a vantagem do mercado. Alguém, em algum lugar já teria imaginado uma combinação correta para lucrar nos mercados.

Se investir fosse uma habilidade, não haveria essa profissão de livros de investimento ensinando técnicas tão variadas nem gurus, influencers e seminários divulgando técnicas tão contraditórias. Haveria repetição e consistência. Outros poderiam ensiná-lo. Você poderia transmitir eficientemente a habilidade, não haveria falhas.

Mas, não é isso que acontece.

Leia também:

Pensar e Investir como um Cientista

Para Fisher, a maior parte das da coisas que precisa saber sobre investimento ainda não existe e é objeto de pesquisa científica e de descoberta. O estudo do mercado de capitais é tanto uma arte como uma ciência em que as teorias e fórmulas estão continuamente evoluindo e são adicionadas e ajustadas.

Para Fisher, você deve pensar como um cientista. Mas não precisa ser um professor de finanças ou qualquer analista ou profissional cheio de certificados e cursos. Para saber de coisas que os outros não sabem, você só precisa pensar como um cientista. Pense de maneira ousada, seja curioso e aberto.

Como um cientista, você deve abordar o investimento não como um conjunto de regras, mas com um mente aberta e curiosa. Como qualquer bom cientista, deve aprender a fazer perguntas que o auxilie a desenvolver hipóteses sobre as quais é possível realizar testes de eficácia.

Mas, fazer perguntas por fazer não vai adiantar e ajudá-lo a lucrar no mercado financeiro. É fundamental que as perguntas sejam precisas, apontando para um fato sobre o qual uma aposta possa ser feita corretamente. Então é preciso de Três perguntas!

Recomendo a leitura:

Para um Bom Investidor, Três Perguntas Bastam

Ken Fisher e 3 Perguntas
Confira as Três Perguntas de Ken Fisher para encontrar excelentes empresas.

Os capítulos 1, 2 e 3 do seu livro, Fisher aborda cada uma dessas perguntas de forma muito mais detalhada.

Ele dá diversos exemplos de como utilizar ferramentas estatísticas básicas (como coeficiente de correlação e teste R²) e conceitos de finanças comportamentais para explicar suas bases de investimentos.

Primeiro, é preciso uma pergunta que ajude a ver o falso. Em seguida, é necessário outra que auxilie a ver o que não vemos. E por fim, é preciso uma terceira para perceber a realidade quando o nosso cérebro tenta nos enganar.

Pergunta 01: “Em que você acredita, mas na verdade é falso?”

Essa pergunta ajuda a identificar coisas que acreditamos serem realmente falsas Se você acha que uma coisa é verdadeira, então é possível que a maioria das pessoas também a tenha como verdade. Se grande parte das pessoas acha que uma coisa é verdadeira, é possível prever como elas vão apostar e é possível aprender a apostar contra crenças, porque o mercado vai descontá-las.

Você pode apostar com sucesso contra a maioria, porque sabe algo que os outros não sabem.

Para praticar a Primeira Pergunta, é necessário procurar na imprensa afirmações nas quais você acredita. Faça uma lista delas. Elas podem se referir a uma única ação, ao mercado todo, às moedas, ou a qualquer coisa. Tente acompanhar uma ação, não importa se você a possua ou não e pergunta-se:

“O que me faria comprar ou vender esta ação em particular?”

“Que informação provoca ímpeto de mudança?”

Anote quais decisões você tomou sem base em dados ou outra informação. Descobrir novas verdades sobre investimento é um resultado simultâneo ao uso da Primeira Pergunta – um acidente fortuito. Se você está realmente procurando o que ninguém mais conhece, precisa também aprender a usar a Segunda Pergunta.

Confira também o artigo:

Pergunta 02: “O que você pode imaginar e que os outros acham inimaginável?”

É preciso um processo de investigação que possibilite contemplar algo que a maioria das pessoas pense que não pode ser contemplado. O autor cita cientistas revolucionários, tais como Thomas Edison e Einstein, que conseguiram pensar em algo inimaginável.

Essa pergunta aborda os seguintes questionamentos:

“O que eu consigo ver e que os outros não conseguem?”

“O que eu sei e os outros não sabem?”

Para saber o que seus colegas investidores não sabem, você tem que olhar para qualquer lugar, menos para onde eles estão olhando. Você precisa treinar-se para parar de olhar na direção do barulho.

O primeiro passo para usar com sucesso a Segunda Pergunta é livrar-se de qualquer temos improdutivo sobre coisas não-importantes.

O objetivo da Segunda Pergunta é saber algo que vai ser de conhecimento comum daqui a três ou 30 anos. Quando todos conhecerem essa nova verdade, ela não será mais útil. Portanto, teste-a.

Agora, você pode usar a Primeira Pergunta para se livrar da cegueira e a Segunda Pergunta para imaginar o inimaginável. No entento, nada disso vai evitar que continue caindo nos mesmos erros antigos de investimento se não controlar o seu cérebro. Isso leva a terceira pergunta

Pergunta 03: “O que meu cérebro está fazendo para me cegar?”

Essa é a pergunta que particularmente acho mais útil.

Ela aborda o ambiente da psicologia comportamental, mais especificamente das finanças comportamentais. Essa pergunta vai ajudar ao investidor a aprender como o seu cérebro trabalha para atrapalhá-lo e, quando conseguir, vai saber de alguma coisa quase única, uma vez que o seu cérebro é, em parte, como o de outras pessoas, mas também unicamente seu.

“O que é que meu cérebro está fazendo para me enganar, me desencaminhar e me cegar agora?”

“Como eu posso ser mais esperto que o meu cérebro, que não me deixa pensar muito bem sobre mercados?”

Recomendo a leitura:

Exemplo do Mito do P/L Alto

Em seu livro Fisher deconstrói diversos Mitos amplamente divulgados no Mercado, tais como o Mito do P/L, Mito do Déficit Orçamentário, O Mito das Taxas de Rendimentos.

O mito do P/L alto mostra que uma ação com relação P/L alta sinaliza uma ação sobre valorizada e, portanto, decide se livrar dela e comprar outra de P/L mais baixo.

Esse Mito é conhecido e amplamente utilizado no mercado. De fato, é um excelente exemplo de como é possível desenvolver uma linha de raciocínio questionadora e consistente de como investir sabendo de algo que os outros não sabem

Usando a Primeira Pergunta

Em que você acredita, mas na verdade é falso?

Utilizando a Primeira Pergunta, Fisher conseguiu criar a base para pensar de forma científica sobre esse mito.

Mas será mesmo que tem que ser assim?

Será que um PL alto é ruim pra uma ação ou para o mercado?

Você verificou pessoalmente os dados?

Fazendo uma simples pesquisa na internet e organizando informações em uma tabela excel, foi possível acabar com esse mito.

Fisher mostrou que o coeficiente de correlação entre P/L e a rentabilidade do mercado 1 ano a frente é muito baixa e portanto nada se pode provar que P/L alto é prejudicial ao mercado.

Mas será mesmo que tem que ser assim?

Será que um PL alto é ruim pra uma ação ou para o mercado?

Você verificou pessoalmente os dados?

Fazendo uma simples pesquisa na internet e organizando informações em uma tabela excel, foi possível acabar com esse mito.

Fisher mostrou que o coeficiente de correlação entre P/L e a rentabilidade do mercado 1 ano a frente é muito baixa e portanto nada se pode provar que P/L alto é prejudicial ao mercado.

Usando a Segunda Pergunta

O que você pode imaginar e que os outros acham inimaginável?

Após desmentir um engano fortemente estabelecido, provando que o mito é falso usando a primeira pergunta, é necessário agora usar a segunda pergunta.

Quando você começa a atacar seus próprios mitos, seja minucioso Um bom cientista não pára assim que descobre a resposta de uma pergunta. Ele continua investigando com outros enfoques.

O que eu posso imaginar sobre o P/L que os outros teriam dificuldade de imaginar?

Uma dica legal para ajudar a ver melhor, e ver cosias que os outros não vêem, é olhar de uma perspetiva diferente. Uma forma poderosa de testar a sua crença e os resultados é subverter o mito e ver o que acontece.

Foi isso que Fisher fez.

Ao inverter a relação P/L de cabeça para baixo, colocando o Lucro sobre o Preço, você obtém um indicador conhecido como taxa de rendimento, ou Poder de Lucro.

Invertendo o P/L você pode encontrar a taxa de rentabilidade daquela ação. Por exemplo, um P/L de 20 é, na realidade é 1 dividido por 20, ou seja, 5% Dessa forma é possível comparar a taxa de juros do mercado e assim definir o grau de rentabilidade daquela ação.

Essa comparação é mais racional e direta do que determinar se ma ação é barata ou cara com base no P/L Uma vez que ações e títulos disputam a preferência do investidor, a comparação de rendimento de títulos e taxa de rentabilidade de ações permite a comparação de coisas mais concretas.

Fisher dá um belo exemplo. Muita gente poderia considerar um mercado com P/L de 20 muito caro. Mas, o que acha de uma taxa de rentabilidade de 5%? Se a taxa de juros de um título é de 8%, a taxa de rentabilidade de 5% pode ser não atrativa. Mas, se os títulos rendem 3%, poderia ser. Comparar esse indicador com as taxas atuais dos títulos pode ser algo muito interessante.

A taxa de rentabilidade é, na realidade, o custo anualizado após o imposto de levantar capital para expansão de uma empresa, por meio de venda de ações. Ou seja, como empresa pode obter capital para expansão vendendo ações ou emitindo títulos corporativos de dívidas (debêntures). Entretanto, se emitir um título corporativo, o juro pago por aquele título será dedutível do lucro para efeito de taxação.

Logo, se uma empresa tem seu L/P em 10% e a taxa básica de juros está em 7,25%, é mais barato pegar dinheiro emprestado em títulos que rendem 7,25% do que emitir suas próprias ações. Ao contrário, caso o L/P esteja em 5% e a taxa básica em 7,25%, é mais barato emitir ações.

Do ponto de vista do investidor é um pouco diferente. Quando compra ações, você o faz imaginando que os ganhos futuros serão mais altos em razão do subsequente crescimento futuro. As ações, em sua maior parte, tendem a gerar um crescimento de lucratividade ao longo do tempo, outras mais, outras menos. Mas um título é fixo e você sabe que ele não vai subir. Se você esperar pelo vencimento, receberá aquela taxa.

Ao comprar ações, você está, na realidade, comprando a taxa de rentabilidade média futura, a qual estará, provavelmente, mais alta que a taxa de rentabilidade atual. Quando você compra títulos, o rendimento médio futuro é o rendimento atual. Por essa razão, a taxa de rentabilidade atual não precisa ser maior do que o rendimento do título para tornar as ações relativamente baratas.

Quando a taxa de rentabilidade está acima do rendimento dos títulos, as ações estão extremamente desvalorizas em relação aos títulos.

Comparar a taxa de rentabilidade com o rendimento de um título é uma ferramenta poderosa que você pode utilizar repetidamente para sentir valores relativos e fatos históricos. Coincidentemente, uma das melhores épocas para se possui ações é nas ocasiões em que você sabe que elas estão baratas, mas todo mundo pensa que estão caras.

Recomendo o artigo:

Usando a Terceira Pergunta

O que meu cérebro está fazendo para me cegar?

Fisher explica que o nosso cérebro não está desenvolvido par trabalhar no mercado de ações. Ele foi criado para resolver problemas de sobrevivência humana básica.

Ele cita por exemplo o medo clássico de altura. Alturas maiores aumentam o risco. Cair de 0,5m é apenas um passo em falso, já cair de 12m quase sempre mata e 120m é mortal sempre. As pessoas aprenderam que quanto mais altura, maior a queda e o risco.

É exatamente essa relação que aprendemos sobre o P/L. Se ele está alto demais, a queda pode ser grande e portanto o prejuízo. Se está baixo, a queda é menor, portanto menor prejuízo.

6 Conceitos Importantes Abordados por Fisher

  1. Evite a Imprensa e Modismos: Para Fisher, para se ter sucesso o investidor precisa desviar do que está em foco e é muito óbvio, e isso inclui qualquer coisa que esteja na mídia.
  2. Evite Profissionais de Investimento: Se eles soubessem o que fazem, não seriam tão incompetentes em seus resultados. Para Fisher, analistas e gestores são limitados e muitos seguem alguma cartilha para não se distanciarem muito de seus pares.
  3. Não seja Exatamente do Contra: Pensar de forma  diferente não quer dizer que o investidor deve ser do contra. Ele deve ser independente e assumir suas próprias decisões, não delegando para terceiros.
  4. Aceite que Você pode estar Errado: Fisher defende a diversificação pois acredita que todos podem estar errados. Ao diversificar, você reduz o risco de seus investimentos e evita erros de julgamento que levam a prejuízos financeiros.
  5. Pense Relativamente: nesta dica Fisher diz para sempre pensarmos os números também nos valores relativos. Uma desastre econômico com uma perda de 20 bilhões de dólares significa apenas 0,1% de um País com PIB de 24 trilhões. Portanto, sempre que ver ou ouvir algum número, tente imaginar de forma relativa. Ou seja, esse valor é grande em relação ao que? Será que ele é realmente significativo?
  6. Pense Globalmente: as tendências globais prevalecem sobre as locais em qualquer país, incluindo os EUA. O dinheiro atravessa fronteiras com relativa liberdade. Portanto, se você já possui uma grande quantidade de capital acumulado, talvez seja o momento ideal de investir em outros países e bolsas. Além de ter acesso a grandes empresas e mercados mais maduros, vai diversificar sua carteira, diluindo o risco.

Leitura recomendada:

Crítica à Filosofia Ken Fisher

Apesar de achar interessante a forma como Fisher encara os investimentos, não concordo com ele sobre basicamente três aspectos:

  1. Relação a Hipótese do Mercado Eficiente: Conforme eu já discuti antes neste artigo, não dá para acreditar esta teoria. Não que eu considere o mercado ineficiente, mas o que advoga essa teoria simplesmente não existe. Para Fisher, o mercado é eficiente e você só teria chances caso soubesse desvendar coisas que ninguém mais sabe.
  2. Pensar de Forma Estatística: Fisher acredita que a estatística, como correlação, é uma excelente arma para investir. Porém, eu discordo. Ficar atrás de formas mágicas para se investir, ou tentar encontrar algo que ninguém está enxergando pode ser perigoso caso o investidor não tenha plena consciência do que está fazendo.
  3. Sobre o Mito do P/L alto:  O P/L, ou mesmo o inverso dele, é um indicador fundamentalista pobre, que pouco importa para investidores de longo prazo, que tem como objetivo o acúmulo de patrimônio. Portanto tem que ter muito cuidado. Investir em ações é misto e arte e números!

Fora esses três aspectos, eu gostei bastante do livro do Fisher e sua forma radical de pensar.

O que eu mais gostei é que ele acredita que o sucesso do investidor está em pensar de forma independente.

A ideia de pensar fora da caixa e usando seus próprios critérios é interessante e inteligente, porém tem que se tomar muito cuidado para não ficar iludido pelo acaso.

Isso não significa ir atrás de lucros e oportunidades, mas de raciocinar e aceitar as próprias decisões.

Leia também:

Conclusões

O livro “O Jeito Ken Fisher de Investir” é uma ótima aquisição para aqueles que desejam se aprimorar como investidor.

O autor, Ken Fisher, desconstrói mitos tradicionais do mercado sobre os quais muitas de nossas decisões em investimentos estão apoiadas e revela uma metodologia precisa que vai permitir a você saber coisas que outras pessoas não sabem.

Essa metodologia, que tem auxiliado Fisher a atingir o sucesso ao longo de sua carreira financeira, é tão fácil quanto fazer três perguntas simples. A primeira pergunta vai ajudá-lo a perceber as coisas da forma como elas realmente são. A segunda irá auxiliá-lo a ver aspectos que freqüentemente passam despercebidos por outros investidores. E, finalmente, a terceira lhe permitirá o entendimento da sua relação com o mercado atual.

Fisher tem muitos conceitos interessantes ao redor de suas premissas básicas de investimentos.

Logicamente, algumas coisas eu discordo dele, como tentar adivinhar o futuro e girar o capital da carteira para se manter melhor alocado. Sou contra a necessidade de se usar o timing para investimentos.

De qualquer forma, Fisher faz você pensar fora da caixa. Força-o a questionar seu pensamento e o faz levar de contra toda os conceitos amplamente divulgados e cultuados do mercado.

De todas as três perguntas, acredito que a terceira é fundamental para o sucesso do investidor.

A área de finanças comportamentais ainda está em estudo, mas consegue provar diversos hábitos prejudiciais dos investidores Fisher explica muito bem, baseado na nossa evolução como espécie ao longo dos séculos, de que o nosso cérebro pensa de forma pré-histórica e que precisamos tomar cuidado sempre.

Portanto, não se esqueçam.

Procure sempre aprimorar seus conhecimentos, estude o mercado, diversifique e procure investir em ativos de qualidade e com boa perspectiva de sucesso no futuro.

Bons Investimentos!

Fontes de consulta

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